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Sempre ligado às comunidades periféricas e dando voz às pessoas que não a tem, Jota tornou-se uma espécie de porta voz do povo. Seja denunciando a violência seja denunciando o descaso do Governo em relação à periferia, como fez no programa na Rede Estação, O Repórter. "O grande responsável por toda essa violência e caos é o Governo, que não tem políticas básicas de saúde, educação, moradia e segurança. Quando há falta disso tudo, o povão; que não tem para onde ir, tem que se delinqüir".
Por tratar de assuntos polêmicos, Jota Ferreira recebeu inúmeros processos e ameaças de morte ao longo da carreira. Chegou a ter seu carro perfurado a balas em plena avenida Caxangá. "Eu estava dirigindo quando uma moto com dois homens emparelhou com o meu carro - eles tiraram as armas e gritaram: Vai morrer Jota Ferreira;. Eu me abaixei e por incrível que pareça não fui atingido", lembrou.
Em outro caso, desconfiado ao ver duas caminhonetes da Polícia Militar lotadas de presos - decide segui-las até um município na Paraíba. Lá, presenciou a execução sumária dos detentos. Conseguiu gravar, o que depois virou prova para a condenação dos policiais.
Texto: Rodrigo valle barradas - site: O nordeste
Na próxima semana, confira a última parte desta série.
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